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terça-feira, 31 de julho de 2012
Independência do Brasil
A exploração das riquezas brasileiras por Portugal revoltou as elites coloniais, que manifestaram a sua indignação através de diversas rebeliões contra a metrópole.
Algumas revoltas tinham como objetivo apenas modificar os aspectos da dominação portuguesa (Guerra dos Emboabas, Revolta de Vila Rica, Revolta de Beckman e a Guerra dos Mascates); outras tinham o objetivo separar o Brasil de Portugal e estabelecer a Independência do Brasil (Conjuração Mineira e a Conjuração Baiana).
Conjuração Mineira (mais conhecida como Inconfidência Mineira)
Na segunda metade do século XVIII, a economia de Minas Gerais entrou em declínio, pois o ouro estava acabando e os mineiros foram empobrecendo. Mesmo com todos estes problemas, o governo português continuou a exigir pesados impostos de quem vivia na região das minas e atribuiu a queda de produção ao contrabando do ouro.
Quando o governador da capitania (Visconde de Barbacena) anunciou que haveria uma cobrança forçada dos impostos atrasados (derrama), os proprietários das minas de ouro se revoltaram. Logo, a elite começou a se unir para planejar um movimento contra as autoridades portuguesas e a instalação da derrama.
A Inconfidência Mineira contou com a participação de pessoas com um bom nível cultural (boa parte dos líderes, estudou os pensamentos dos grandes filósofos). Porém, um dos poucos homens pobres que participaram do movimento foi Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes.
- Objetivos dos Inconfidentes
- Queriam separar o Brasil de Portugal
- criar uma república com capital em São João Del Rei
- implantar indústrias
- criar uma universidade em Vila Rica
Porém, havia pouca organização estratégica. Eles não tinham tropas nem armamento para conquistar o poder, além de não contarem com a participação popular.
A fim de conseguir perdão para suas dívidas, o coronel Joaquim Silvério dos Reis denunciou o movimento (é bom ressaltar que ele conseguiu). Visconde de Barbacena suspendeu a derrama e tratou de perseguir e prender os revolucionários.
Os participantes foram julgados e condenados ao degredo perpétuo em colônias da África, só Tiradentes teve sua pena de morte mantida.
Conjuração Baiana
Quase 10 anos depois da Inconfidência Mineira, surgiu na Bahia um novo movimento – a Conjuração Baiana. Seus integrantes eram alfaiates, pedreiros, sapateiros e soldados, por esta razão, esse movimento ficou conhecido como Revolta dos Alfaiates.
- Objetivo dos revolucionários
- fim da dominação portuguesa sobre o Brasil
- proclamação de uma república democrática,
- abolição da escravidão,
- abertura dos portos brasileiros aos navios de todas as nações
- melhores condições de vida
Dominação Francesa na Europa
No final do século XIX, vários países europeus estavam sob a dominação de Napoleão Bonaparte (Imperador da França). Os ingleses eram os únicos que tinham a capacidade de resistir já que se protegiam com uma poderosa marinha de guerra.
Não podendo dominar a Inglaterra pela força militar, Bonaparte tentou vencê-la pela força econômica e, em 1806 decretou o Bloqueio Continental (todos os países do continente europeu tinham que fechar seus portos ao comércio inglês).
O príncipe D. João (que governava Portugal) tinha uma relação importante com o mercado inglês e não podia aderir ao Bloqueio. Sua intenção era manter-se neutro no conflito entre franceses e ingleses, mas os exércitos franceses não aceitaram tal indefinição, e invadiram Portugal, com o apoio da Espanha.
Sem condições de reagir, D. João e a Corte portuguesa fugiram para o Brasil, sob proteção naval inglesa.
No dia 28 de janeiro de 1808, D. João decretou a Abertura dos Portos ao comércio internacional. Esta atitude beneficiou os produtos ingleses, pois teriam o mercado brasileiro como consumidor potencial.
Em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, com isso o Brasil deixava de ser colônia de Portugal e adquiria autonomia administrativa.
Com a vitória dos revoltosos na Revolução Liberal (1820, em Portugal), uma nova constituição de caráter liberal foi elaborada limitando o poder de D. João VI, que não gostou nem um pouco e quis continuar no Brasil, porém tropas portuguesas que estavam no Rio de Janeiro obrigaram-no a voltar para Portugal. Antes de voltar, D. João deixou seu filho Pedro como Príncipe Regente do Brasil.
Porém, para recolonizar o Brasil, os membros da corte de Lisboa tomaram medidas para enfraquecer a autoridade de D. Pedro e depois começaram a exigir a volta do Príncipe Regente a Portugal.
Os grandes proprietários com medo de prejudicar seus negócios, uniram-se a D. Pedro, que deveria desistir, resistir e desobedecer as ordens que chegavam de Lisboa. Surgia então, o Partido Brasileiro, formado por várias pessoas que se uniram para enfrentar a corte e seu projeto de recolonizar o Brasil.
Essas pessoas elaboraram um documento com 8000 assinaturas pedindo a D. Pedro que ficasse no país.
D. Pedro pressionado resolveu ficar – Dia do Fico – e declarou:
- “Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico”.
Após alguns meses, assinou um decreto declarando que as ordens vindas das cortes só seriam cumpridas mediante sua autorização. Este impasse acabou por gerar o rompimento político com Portugal.
No dia 7 de setembro de 1822, foi proclamada em São Paulo, às margens do Rio Ipiranga (na verdade, era apenas um riacho), oficialmente a Independência do Brasil.
Quando voltou ao Rio, o príncipe foi aclamado Imperador e coroado com o titulo de D. Pedro I, em 1º de dezembro de 1822.
A Independência do Brasil favoreceu grandes proprietários de terras e grandes comerciantes locais. A separação tinha como objetivo preservar a liberdade de comércio e a autonomia administrativa do país, porém o restante da população ficou na mesma situação e a escravidão, infelizmente, continuava.
FONTE: InfoEscola
A exploração das riquezas brasileiras por Portugal revoltou as elites coloniais, que manifestaram a sua indignação através de diversas rebeliões contra a metrópole.
Algumas revoltas tinham como objetivo apenas modificar os aspectos da dominação portuguesa (Guerra dos Emboabas, Revolta de Vila Rica, Revolta de Beckman e a Guerra dos Mascates); outras tinham o objetivo separar o Brasil de Portugal e estabelecer a Independência do Brasil (Conjuração Mineira e a Conjuração Baiana).
Conjuração Mineira (mais conhecida como Inconfidência Mineira)
Na segunda metade do século XVIII, a economia de Minas Gerais entrou em declínio, pois o ouro estava acabando e os mineiros foram empobrecendo. Mesmo com todos estes problemas, o governo português continuou a exigir pesados impostos de quem vivia na região das minas e atribuiu a queda de produção ao contrabando do ouro.
Quando o governador da capitania (Visconde de Barbacena) anunciou que haveria uma cobrança forçada dos impostos atrasados (derrama), os proprietários das minas de ouro se revoltaram. Logo, a elite começou a se unir para planejar um movimento contra as autoridades portuguesas e a instalação da derrama.
A Inconfidência Mineira contou com a participação de pessoas com um bom nível cultural (boa parte dos líderes, estudou os pensamentos dos grandes filósofos). Porém, um dos poucos homens pobres que participaram do movimento foi Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes.
- Objetivos dos Inconfidentes
- Queriam separar o Brasil de Portugal
- criar uma república com capital em São João Del Rei
- implantar indústrias
- criar uma universidade em Vila Rica
Porém, havia pouca organização estratégica. Eles não tinham tropas nem armamento para conquistar o poder, além de não contarem com a participação popular.
A fim de conseguir perdão para suas dívidas, o coronel Joaquim Silvério dos Reis denunciou o movimento (é bom ressaltar que ele conseguiu). Visconde de Barbacena suspendeu a derrama e tratou de perseguir e prender os revolucionários.
Os participantes foram julgados e condenados ao degredo perpétuo em colônias da África, só Tiradentes teve sua pena de morte mantida.
Conjuração Baiana
Quase 10 anos depois da Inconfidência Mineira, surgiu na Bahia um novo movimento – a Conjuração Baiana. Seus integrantes eram alfaiates, pedreiros, sapateiros e soldados, por esta razão, esse movimento ficou conhecido como Revolta dos Alfaiates.
- Objetivo dos revolucionários
- fim da dominação portuguesa sobre o Brasil
- proclamação de uma república democrática,
- abolição da escravidão,
- abertura dos portos brasileiros aos navios de todas as nações
- melhores condições de vida
Dominação Francesa na Europa
No final do século XIX, vários países europeus estavam sob a dominação de Napoleão Bonaparte (Imperador da França). Os ingleses eram os únicos que tinham a capacidade de resistir já que se protegiam com uma poderosa marinha de guerra.
Não podendo dominar a Inglaterra pela força militar, Bonaparte tentou vencê-la pela força econômica e, em 1806 decretou o Bloqueio Continental (todos os países do continente europeu tinham que fechar seus portos ao comércio inglês).
O príncipe D. João (que governava Portugal) tinha uma relação importante com o mercado inglês e não podia aderir ao Bloqueio. Sua intenção era manter-se neutro no conflito entre franceses e ingleses, mas os exércitos franceses não aceitaram tal indefinição, e invadiram Portugal, com o apoio da Espanha.
Sem condições de reagir, D. João e a Corte portuguesa fugiram para o Brasil, sob proteção naval inglesa.
No dia 28 de janeiro de 1808, D. João decretou a Abertura dos Portos ao comércio internacional. Esta atitude beneficiou os produtos ingleses, pois teriam o mercado brasileiro como consumidor potencial.
Em 1815, o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, com isso o Brasil deixava de ser colônia de Portugal e adquiria autonomia administrativa.
Com a vitória dos revoltosos na Revolução Liberal (1820, em Portugal), uma nova constituição de caráter liberal foi elaborada limitando o poder de D. João VI, que não gostou nem um pouco e quis continuar no Brasil, porém tropas portuguesas que estavam no Rio de Janeiro obrigaram-no a voltar para Portugal. Antes de voltar, D. João deixou seu filho Pedro como Príncipe Regente do Brasil.
Porém, para recolonizar o Brasil, os membros da corte de Lisboa tomaram medidas para enfraquecer a autoridade de D. Pedro e depois começaram a exigir a volta do Príncipe Regente a Portugal.
Os grandes proprietários com medo de prejudicar seus negócios, uniram-se a D. Pedro, que deveria desistir, resistir e desobedecer as ordens que chegavam de Lisboa. Surgia então, o Partido Brasileiro, formado por várias pessoas que se uniram para enfrentar a corte e seu projeto de recolonizar o Brasil.
Essas pessoas elaboraram um documento com 8000 assinaturas pedindo a D. Pedro que ficasse no país.
D. Pedro pressionado resolveu ficar – Dia do Fico – e declarou:
- “Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico”.
Após alguns meses, assinou um decreto declarando que as ordens vindas das cortes só seriam cumpridas mediante sua autorização. Este impasse acabou por gerar o rompimento político com Portugal.
No dia 7 de setembro de 1822, foi proclamada em São Paulo, às margens do Rio Ipiranga (na verdade, era apenas um riacho), oficialmente a Independência do Brasil.
Quando voltou ao Rio, o príncipe foi aclamado Imperador e coroado com o titulo de D. Pedro I, em 1º de dezembro de 1822.
A Independência do Brasil favoreceu grandes proprietários de terras e grandes comerciantes locais. A separação tinha como objetivo preservar a liberdade de comércio e a autonomia administrativa do país, porém o restante da população ficou na mesma situação e a escravidão, infelizmente, continuava.
FONTE: InfoEscola
Como surgiu o Dia dos Pais ?
Dizem que o primeiro a comemorar o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na Babilônia, há mais de 4.000 anos. Ele teria esculpido em argila um cartão para seu pai. Mas a instituição de uma data para comemorar esse dia todos os anos é bem mais recente... Em 1909, a norte-americana Sonora Louise Smart Dodd queria um dia especial para homenagear o pai, William Smart, um veterano da guerra civil que ficou viúvo quando sua esposa teve o sexto bebê e que criou os seis filhos sozinho em uma fazenda no Estado de Washington. Foi olhando para trás, depois de adulta, que Dodd percebeu a força e generosidade do pai.
O primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, em Spokane, Washington. A rosa foi escolhida como a flor oficial do evento. Os pais vivos deviam ser homenageados com rosas vermelhas e os falecidos com flores brancas. Pouco tempo depois, a comemoração já havia se espalhado por outras cidades americanas. Em 1972, Richard Nixon proclamou oficialmente o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais.
O pai brasileiro ganhou um dia especial a partir de 1953. A iniciativa partiu do jornal O Globo do Rio de Janeiro, que se propôs a incentivar a celebração em família, baseado nos sentimentos e costumes cristãos. Primeiro, foi instituído o dia 16 de agosto, dia de São Joaquim. Mas, como o domingo era mais propício para as reuniões de família, a data foi transferida para o segundo domingo de agosto. Em São Paulo, a data foi formalmente comemorada pela primeira vez em 1955, pelo grupo Emissoras Unidas, que reunia Folha de S. Paulo, TV Record, Rádio Pan-americana e a extinta Rádio São Paulo. O grupo organizou um grande show no antigo auditório da TV Record para marcar a data. Lá, foram premiados Natanael Domingos, o pai mais novo, de 16 anos; Silvio Ferrari, de 96 anos, como o pai mais velho; e Inácio da Silva Costa, de 67 anos, como o campeão em número de filhos, um total de 31. As gravadoras lançaram quatro discos em homenagem aos pais. O maior sucesso foi o baião É Sempre Papai, com letra de Miguel Gustavo, interpretada por Jorge Veiga. O Dia dos Pais acabou contagiando todo o território brasileiro e até hoje é comemorado no segundo domingo de agosto.
O primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, em Spokane, Washington. A rosa foi escolhida como a flor oficial do evento. Os pais vivos deviam ser homenageados com rosas vermelhas e os falecidos com flores brancas. Pouco tempo depois, a comemoração já havia se espalhado por outras cidades americanas. Em 1972, Richard Nixon proclamou oficialmente o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais.
Muitos países têm datas especiais para homenagear os pais. A Inglaterra e a Argentina também comemoram a data no terceiro domingo de junho. Na Itália e em Portugal, a homenagem acontece no Dia de São José, 19 de março. Na Austrália, é no segundo domingo de setembro. E na Rússia, no dia 23 de fevereiro.
FONTE:Arte e Educação
Algumas sugestões de atividades e lembranças!
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Adição
A Adição ou soma é a operação matemática fundamental, responsável por agrupar dois ou mais números, que são chamados de parcelas em um único número.Assim somar é transformar as parcelas em uma soma.
O Símbolo da adição é o sinal de mais (+).
Antecessor e sucessor
Todo número natural dado tem um sucessor (número que vem depois do número dado), considerando também o zero.
Por exemplo: o sucessor de 0 é 0 + 1 = 1
o sucessor de 5 é 5 + 1 = 6
o sucessor de 57 é 57 + 1 = 58
o sucessor de 113 é 113 + 1 = 114
Todo número natural dado, exceto o zero, tem um antecessor (número que vem antes do número dado).
Por exemplo:o antecessor de 1 é 1 – 1 = 0
o antecessor de 7 é 7 – 1 = 6
o antecessor de 14 é 14 – 1 = 13
o antecessor de 73 é 73 – 1 = 72
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